[Entrevista] Maria Izabel Gomes Silva

1 - Quando (e como) você decidiu que queria ser uma escritora?
Desde criança, além de apreciar a leitura (sempre estimulada pelos meus pais),  eu gostava muito de inventar histórias, que as contava à minha irmã mais nova, mas não as escrevia. Então, quando começaram as exigências das redações na escola, eu sempre direcionava os temas propostos pelos professores para o gênero narrativo, dispensando as dissertações e descrições. Depois disso, eu percebi que, além de criar histórias, eu também adorava escrevê-las, o que era para mim uma forma de “materializar” as fantasias criadas em minha imaginação. Mesmo assim, até então, eu não pensava em ser escritora. Tinha um propósito forte apenas de seguir com meus estudos e, por isso, a vertente escritora foi sendo deixada de lado.
Após cursar faculdade, especialização e engrenar em um mestrado, eu senti falta de minhas criações, de mergulhar em um mundo imaginário onde eu pudesse novamente inventar histórias, “viajar” com elas, me divertir, me distrair, sonhar e ousar. Então, decidi de uma vez por todas que escreveria meu primeiro livro. Foi assim que nasceu a ideia de minha primeira obra, “Rico e Joana em: O Pirulito Assassino” (risos). Porém, cumprir esta meta não foi fácil, pois eu não dispunha de muito tempo. Mesmo assim, em paralelo aos estudos, nunca desisti do meu novo propósito.
Foi apenas próximo ao término de meu Doutorado que consegui concluir a última revisão (de muitas) desse primeiro livro e comecei a tentar publicá-lo. Depois de duas tentativas sem êxito, mais uma vez, devido à falta de tempo, passei um bom período com o livro pronto arquivado dentro de uma gaveta. Então, quando retornei o processo de busca pela publicação, no ano passado, felizmente, consegui publicá-lo  em uma editora comercial. E foi assim que dei uma vida real à escritora que havia dentro de mim (risos).

2 – De onde surgem suas ideias?
Muitas das minhas ideias surgem de um traço forte de minha natureza, que anseia por criar enredos, tramas, situações, palavras, lugares, personagens e etc. Outra parte delas surge da observação de tudo o que se passa ao meu redor, incluindo lugares onde passo, pessoas que encontro, palavras ouvidas, situações experimentadas... E como não é raro, também tenho algumas ideias oriundas de sonhos, como você exemplificou na pergunta (risos).


3 - Você tem alguma mania ou ritual na hora de escrever?
 Não, não possuo. Embora seguir rituais seja algo muito comum entre vários escritores, comigo isso não acontece. Eu escrevo em qualquer lugar e em qualquer situação, desde aquelas mais tranquilas e propícias às condições mais adversas (risos). Não há uma preparação para escrever. Eu simplesmente paro e escrevo, pois, felizmente, as ideias fluem facilmente em minha mente e eu agradeço a Deus por isso, pois escrever me proporciona o mais absoluto prazer.

4 - Alguma estória ou projeto em curso?
 Bem, além do segundo volume da série Rico e Joana, que já está em andamento, eu também possuo outros projetos (alguns em desenvolvimento e outros ainda não iniciados), que pretendo concluí-los para também publicá-los. São obras igualmente do gênero narrativo, mas de diferentes categorias. Em outras palavras, enquanto a série Rico e Joana apresenta um romance na categoria cômico-policial, com foco no público infanto-juvenil (embora esteja agradando leitores de todas as idades, felizmente), os demais projetos envolvem romances históricos, românticos, dentre outros.  


5 - Qual o seu livro preferido (tirando os escritos por você)?
A Terceira Visão, de Lobsang Rampa, que era de meu pai e eu o li quando ainda era criança. Além de ser um livro maravilhoso e intrigante, esta obra me despertou para muitas reflexões e buscas relativas à minha existência e, por isso, me marcou para o resto da vida.

6 - Uma mensagem para os leitores do Fantasiando?
Aos meus queridos leitores, deixo uma mensagem um tanto “clichê” (risos), mas muito substancial na sua essência:  “Nunca desistam de seus sonhos, pois apenas aqueles que saem ou se desviam do caminho não chegarão ao destino final!
Um grande abraço a todos e... leiam, escrevam... sonhem e ajam!  Seja lá qual for o sonho de cada um de vocês!”

O livro dela:




7 comentários

  1. Pode até ser clichê, mas adorei a mensagem para os leitores. Muito simpática ela!

    Um beijo
    http://escolhasliterarias.blogspot.com.br/

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  2. Oie,
    já vi este livro da autora por aí, mas ainda não tive a chance de lê-lo.
    Adorei a autora, ela parece ser bem simpática.

    bjos

    http://blog.vanessasueroz.com.br

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  3. Oii!!
    Ainda não conhecia o livro, mas adorei saber mais sobre a autora!
    Beijos

    Elidiane
    Leitura entre amigas

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  4. Não conhecia a autora e nem o livro
    Mas gostei da entrevista, ajudou bastante a saber mais
    Parabéns

    Beijos
    @pocketlibro
    http://pocketlibro.blogspot.com

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  5. Não conhecia a autora, mas não é a primeira vez que ouço falar do livro e me coço para ler.
    Acho que só a história de como ela se descobriu escritora, inventando desde nova histórias para a irmã mais nova, rendem um livro.
    Só o jeito dela de responder as perguntas me deixou fascinada, espero dela uma narração incrível no livro.
    Lerei em breve (muito breve, se possível)

    Adorei a entrevista e mesmo que o recado para os leitores seja mesmo clichê; não deixo de valorizar esse tipo de incentivo, de estranhos que já passaram pelo mesmo drama de seguir ou não o objetivo e acabou atingindo o sucesso.

    Portanto, Obrigada Maria Izabel e Tainah (vocês nos ajudaram mais do que podem imaginar)
    Beijão!
    www.enfimepilogo.blogspot.com

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    1. Eu que agradeço, Nicolly! Siga seus objetivos sim, se você fizer pra valer costuma dar certo! rs
      Beijo

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  6. Olá!
    Não conhecia nem a autora nem o livro, mas goste bastante da entrevista e da capa.
    Fiquei curiosa para ler, ele parece ser divertido.

    http://lisos-somos.blogspot.com.br/

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