[Entrevista] Marcelo Mússuri

1 - Quando (e como) você decidiu que queria ser um escritor?
Eu sou publicitário e já possuí duas pequenas agências de propaganda. Acho que sempre quis ser um escritor, mas considerava esse sonho tão impossível, que só encontrei coragem para começar quando nada mais me fazia verdadeiramente feliz. Até um domingo de manhã tudo mudar.

2 - De onde surgem suas ideias?
Minha ideias surgem o dia todo. No chuveiro elas costumam pipocar e preciso me concentrar para mantê-las na lembrança até o final do banho. Mas nada muito planejado ou controlado, apesar de considerar o ato de sentar na frente do computador disposto a escrever essencial. Tem gente que acha que as ideias simplesmente caem do céu, não duvido que isso realmente aconteça com algumas pessoas, mas no meu caso, eu preciso estar envolvido no projeto, escrever seguindo uma rotina até começar a sonhar com a estória e com os personagens. Aí sei que estou no caminho certo.  

3 - Você tem alguma mania ou ritual na hora de escrever?
Sim, eu gosto de começar ainda bem cedinho, de organizar minha mesa, conferir se está tudo limpinho (acho que sou um pouco metódico) e tomar uma xícara de cappuccino me deixam pronto para começar.

4 - Alguma estória ou projeto em curso? 
Estou trabalhando diariamente na continuação da trilogia Calicute. Eu quero lançar o segundo livro no final desse ano ou no início do ano que vem. Por isso estou pesquisando bastante para deixar a vida de Jaime ainda mais emocionante e bem embasadas historicamente.

5 - Qual o seu livro preferido (tirando os escritos por você) ?
São tantos, mas vou separar dois bem diferentes. Gabriela Cravo e Canela de Jorge Amado e Azincourt de Bernard Cornwell.

6 - Uma mensagem para os leitores do Fantasiando?
Primeiro eu preciso agradecer o carinho e atenção. Muito obrigado mesmo! Escrever é na maioria das vezes um ato solitário e participar desses momentos de interação é muito gostoso. Quanto ao livro eu gostaria de dizer que me esforcei para construir um livro emocionante. Carregado de uma grande história; onde o futuro de uma pequena nação e sua fanática ambição expansionista originariam no descobrimento da outra metade do mundo. Mas o livro também é edificado por pessoas simples, que se agarram a amizade, ao senso do dever e no otimismo genuíno para viverem a maior aventura de sua época.

O livro:




4 comentários

  1. Foi com muita alegria que entreguei A Casa de Avis - Calicute para os meninos da E.E.Marlene Martins Reis de Pratinha, você não imagina o bem que fez a estas crianças, mais livros mais conhecimento, enriquecimento de vocabulário e principalmente saber que existe quem goste deles por gostar. Obrigada, e estaremos mesmo distante torcendo pelo seu sucesso.

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  2. Lendo, lendo, lendo, lendo, ,sem parar....Vlw!

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  3. Já vi o livro em outros blogs e ele parece ser muito bom. Esperando o restante de trilogia para começar a lê-lo.
    Beijocas ^^

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  4. Haha adorei o "ritual da manhã" dele, também sou muito metódica e me idenfiquei. Bernard Crownell <3

    Beijos
    http://escolhasliterarias.blogspot.com.br/

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